24 de agosto de 2013

Penso, depois logo


A sociedade nunca esteve tão conectada à internet em seus celulares, tablets, smartphones e iphones como antes, devido à cultura do imediatismo. Na era da informação instantânea, as redes sociais influenciam internautas que passam horas em frente ao seu computador ou celular, interagindo com outras pessoas, buscando informações e entretenimento a todo instante. Além de ficar por dentro de vários temas e assuntos, consumir conteúdos e conhecer lugares diferentes, é possível acompanhar a rotina de várias pessoas ao mesmo tempo, sejam elas conhecidas ou desconhecidas. A partir de seus perfis, captamos todas as informações como se já as conhecêssemos, sem nunca tê-las visto pessoalmente. Contudo, muitas vezes as pessoas não são na vida real, o que se mostram na internet. 

A maioria dos internautas sente a necessidade como se um comentário ou uma curtida suprisse toda a carência nos momentos ociosos. Claro que ficar o tempo inteiro navegando na internet não é saudável, por isso se faz necessário saber dividir o tempo. A insônia, a apatia, a sensação de isolamento e o estresse são alguns dos sintomas que indicam a dependência da internet. Estudos apontam que um terço dos brasileiros sofre de vício em celular. Este é um transtorno psicológico chamado Nomofobia, que pode requerer ajuda psicológica para minimizar o problema. 

DESCONECTADOS 

Os brasileiros aderiram a uma tendência norte-americana que visa acabar com a mania de ficar o tempo todo no celular na presença das demais pessoas. A brincadeira consiste em empilhar todos os celulares em cima da mesa quando estiver com os amigos reunidos, seja no bar, no restaurante ou lanchonete. O primeiro a tirar o celular da pilha paga a conta.

3 de agosto de 2013

Brasil conflagrado


Multidão protesta contra governo e corrupção. (Foto: Eduardo Enomoto/R7).

A greve nacional que aconteceu há dois meses resultou em greves paralelas, não na mesma proporção, mas os argumentos não cessaram. Empresas, membros de caráter pessoal, departamentos, setores, sindicatos, servidores públicos, trabalhadores, aposentados, docentes, partidários, independente do credo, cor ou causa, grande parte dos brasileiros foram às ruas para lutar pelos seus direitos. Inúmeras manifestações aconteceram ao mesmo tempo nas principais capitais do país, e municípios do interior também aderiram à onda dos protestos. É um movimento democrático que já marcou parte da história. 

Milhares de cidadãos tomaram as ruas para reivindicar o seu descontentamento com todas as mazelas que afligem o país e, consecutivamente, afetam a todos nós. A violência enfraqueceu a união dos protestantes que foram atingidos por balas de borracha, gás lacrimogênio e spray de pimenta. Todos os armamentos necessários para "temperar a ordem". Alguns que não representavam o movimento quebraram vitrinas de estabelecimentos comerciais, roubaram mercadorias e os mesmos espalharam terror, o que afetou a imagem das pessoas de boa índole e caráter que lutavam pelos seus direitos.

O povo acordou e o Governo perdeu o sono. Resoluções foram propostas, algumas delas foram aceitas. Embora o Brasil esteja em evidência com a Copa das Confederações, com a Copa do Mundo e com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o manifesto emergiu uma série de antigos impasses que necessitam ser resolvidos com urgência e que não podem ser negligenciados pelas autoridades. Entre os hospitais que atendem enfermos em situação precária e instituições de ensino que educam crianças com a superação, resta apenas a esperança de que os mais acalentados tenham direito à voz e vez.
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