Por que escolhi ser jornalista?

Já me fiz essa pergunta muitas vezes e sempre chego à mesma conclusão: a curiosidade é o combustível que me move. Devido à minha necessidade de querer entender tudo e todos, escolhi fazer Jornalismo. Na verdade, jornalistas não se fazem, nascem, por isso acredito que já nasci com esse dom. Mas, assim como gosto de escrever, também gosto de fotografar. A fotografia, portanto, virou uma forma de transformar palavras em imagens. Até que decidi criar este blog, com o intuito de tornar público os textos que eu produzia e de compartilhar pensamentos, ideias e opiniões a alguns cliques.

Talvez o meu apreço pelo jornalismo tenha surgido desde criança, quando eu passava horas escrevendo, tanto que cheguei a preencher um caderno cheio de histórias, mesmo sem compreender que essa é a essência da profissão. No entanto, reconheço que sempre acreditei no poder das palavras como agentes de transformação e de impacto nas relações interpessoais. O blog, por sua vez, serviu de ferramenta de trabalho em uma redação de jornal, onde atuei como repórter. Essa profissão só me fez perceber que é isso que eu quero para a minha vida: ser jornalista. Um diploma pode até não fazer diferença para exercer a função, mas o jornalista bem preparado sempre se destaca, ainda mais quando tem amor à profissão. 

São tantos casos absurdos que vemos nos noticiários todos os dias, o que nos faz perder a fé na humanidade. Nessas horas eu tenho a certeza que fiz a escolha certa em cursar jornalismo. Jornalistas não podem mudar o mundo, mas podem trazer a verdade e construir uma sociedade mais justa e consciente de seus direitos e deveres. Melhor que escrever é colocar em comunhão tudo que você faz com as palavras que você diz.