26 de maio de 2013

Gerações antecipadas e jovens idosos




A verdade é que os adolescentes de hoje em dia geralmente têm dificuldade para se concentrar numa leitura e tem déficits de memória, mas passam horas em atividades monótonas e isoladas proporcionadas pela tecnologia. Basta olhar para as séries escolares anteriores e perceber que as crianças descobrem cada vez mais cedo as coisas. Isso vai desde entender equipamentos eletrônicos sem consultar o manual até sobre assuntos que não lhes interessa nesta idade. Tudo por causa da facilidade com que as informações ficam disponíveis por intermédio dos meios de comunicação. O curioso é que as crianças contemplam os mesmos programas da faixa etária de adultos, compartilham as mesmas notícias e interagem nas redes sociais. 

Ao entrar para a adolescência, fase mais conhecida como "aborrescência", ou ainda, quando a criança não quer ser mais considerada como criança para poder ser imponente perante a sociedade, entra em conflito consigo mesma quando tem de encarar as responsabilidades na fase quase-adulta, pois ainda está formando a sua identidade. Há quem diga que o lado bom de ser um adolescente é poder ser levado em conta como uma criança e às vezes como um adulto. Mas a idade cronológica se antecipou, o que podemos denominar como jovens idosos.


Mas afinal, o que seriam os jovens idosos? Aqueles que ficaram com as costas envergadas ao longo dos anos com o peso do material escolar. Os jovens idosos são os mesmos que, muitas vezes, têm preguiça ou falta de paciência em acompanhar outros adolescentes frenéticos. São aqueles que preferem ficar em casa assistindo a uma série no Netflix do que ir a uma festa. Ser jovem é uma questão de espírito. Os jovens idosos costumam ter a mesma resposta formada para todos os convites para festas: "nãh". De repente, percebe que está velho. Nada que um bom humor, um energético ou um novo amor não detenha o problema.

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