Conectados no trânsito

É importante estar ciente dos riscos de portar um celular consigo no trânsito, principalmente dentro do seu automóvel. O uso de celular na direção é um incentivo à imprudência, quase tão perigoso quanto uma pessoa alcoolizada ao volante. Pesquisas apontam que o celular causa uma cegueira periférica comprometendo a percepção do que está fora do foco principal. Como estabelece a lei, um motorista que atropela e mata alguém enquanto dirige falando ao celular pratica homicídio doloso, ou seja, quando há intenção de matar, sujeito à pena ou detenção.

Ainda que parado no sinal vermelho do semáforo, o condutor está sujeito a ser multado ao usar o telefone celular. Não se justifica atender a uma ligação enquanto se está dirigindo, nem por alguns segundos, mesmo que pelo viva-voz, pois é tempo suficiente para gerar um acidente. Pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, mostraram que aliar celular e direção quadruplica o risco de acidente. 

Quando adotamos a posição de pedestres no trânsito, faz-se necessário estar sempre alerta, mesmo nas faixas de segurança. A parada é obrigatória, mas não são todos motoristas que cumprem essa norma, por isso nem sempre é respeitada. Atravessar a rua com um celular em mãos falando com alguém ou de fones de ouvido, pode ser uma atitude extremamente perigosa.

IMPORTANTE

Para a segurança de todos, seja você um condutor de veículo ou pedestre, a conexão adotada deve ser no trânsito. Esperar o tempo necessário para chegar a um local seguro ou atingir o destino final é a atitude mais acertada para retornar a ligação, responder a um recado nas redes sociais ou enviar aquele SMS. Desta forma, lhe confere a certeza que você não será mais uma vítima fatal em acidente de trânsito. Esperar o momento adequado, sem dúvidas, é melhor do que perder a vida por questão de ansiosos e tentadores segundos, rendendo-se ao sinal sonoro ou à luz piscante do celular.

CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO

O vídeo a seguir é uma campanha da Volkswagen de conscientização de trânsito feita em Hong Kong, na China, e nos faz pensar melhor sobre o uso de telefone celular ao volante. As pessoas estão entrando numa sala de cinema, preparadas para assistir ao filme, até que as imagens de um veículo começam a aparecer. De repente, os celulares de todos tocam. Clique no "play" para ver como em alguns segundos sua vida pode mudar.

USO DO CINTO DE SEGURANÇA

Outro detalhe importante para um trânsito seguro é o uso do cinto de segurança: é item obrigatório em todos os veículos automotores e uma forma de garantir a vida. Ao entrar no veículo, o condutor deve colocá-lo e pedir para que todos os ocupantes usem também. Há quem acredite que estando no banco traseiro o ocupante está protegido e isento de perigo, mas o passageiro acaba se machucando e ferindo quem está no banco da frente, em caso de acidente ou freada brusca.

CURIOSIDADES

Você costuma usar o celular ao volante? Saiba os perigos que você está correndo:

Em uma colisão a 60 km/h, o peso é multiplicado por 50: uma mala de 7 quilos atinge 350 quilos, um cachorro de 10 quilos atinge 500 quilos, uma criança de 20 quilos atinge uma tonelada (1000 kg), uma mulher de 50 quilos atinge duas toneladas e meia (2500 kg, peso de um rinoceronte), e um homem de 70 quilos atinge três toneladas e meia (3500 kg, peso de um hipopótamo);

Mesmo que um veículo esteja numa velocidade de 20 km/h, o impacto sob um objeto fixo resulta numa força superior a até 15 vezes ao peso da pessoa;

Oito em cada dez pessoas que não usavam cinto de segurança morreram em acidentes com pelo menos um dos veículos a menos de 20 km/h;

Se um carro bater num objeto fixo a uma velocidade de 60 km/h, equivale a cair de um prédio de quatro andares (numa altura de aproximadamente 14 metros); 

Numa colisão de carro a 65 km/h, os passageiros sofrem um impacto equivalente a 820 quilos; 

Se você estiver sem cinto de segurança, a força dos braços só é eficaz para evitar que você se machuque dentro do carro se estiver a 10 km/h;

Quando dois veículos se chocam, as velocidades somam-se;

Para cada pessoa que morre no trânsito, duas ficam inválidas e sete ficam com sequelas.

Fonte: Departamento Estadual de Trânsito (Detran).