Você sabia que a arte milenar de criar pequenas árvores em bandejas pode curar depressão? Estudos comprovam que cuidar de bonsai é uma terapia que proporciona excelentes resultados terapêuticos, como aconteceu com o bombeiro Paulo Ricardo Vieira, 39, que saiu de um quadro de depressão há alguns anos. Segundo ele, um dos fatores coadjuvantes de sua recuperação foi o cultivo de bonsai e o contato com a natureza. “A arte do bonsai é um elo transcendental que me proporciona quietude e paz de espírito juntamente com o exercício da paciência”, diz o bombeiro, que já chegou a ter 500 unidades.
Bombeiro curou depressão cuidando da planta.
Paulo possui uma coleção de aproximadamente 300 bonsais e pré-bonsais, sendo o mais velho um de 60 anos. “Ao contrário de outras formas de expressão artística, por se tratar de um ser vivo, ela é considerada uma arte viva em constante modificação. Sua milenar escola tem mostrado ao mundo o quão importante é este elo entre o imediatismo ocidental e o fator transcendente e até místico da cultura oriental”, esclarece.
CUIDADOS NECESSÁRIOS
O cultivador indica um bom substrato, água conforme a necessidade individual da planta, aramagem, poda e transplante na época correta. O bonsai é uma arte para ser realizada no meio externo, mas, segundo Paulo, as escolas europeias e americanas criaram uma categoria denominada “indoor bonsai”, onde algumas espécies que se adaptam melhor a ambientes fechados por um período razoável são cultivadas em locais específicos com iluminação mínima dentro de casa. Paulo diz que o valor varia conforme a idade, características e histórico da planta, podendo ir de R$ 20,00 até valores estratosféricos.
Bonsai de 30 anos.
CURIOSIDADES SOBRE O BONSAI
A palavra bonsai significa “planta em bandeja”. A árvore pode ser encontrada em vários tamanhos, ficando entre cinco e 80 centímetros. O bonsai mais caro já vendido foi um pinheiro secular no valor de 1,3 milhão de dólares, na Convenção Internacional de Bonsai, em Takamatsu, no Japão.
Texto: Gabriel Rodrigues.
Revisão: Marielle Rodrigues de Oliveira.
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