Diálogo entre os Maias: - "Tô fazendo nosso calendário, mas acabou a tinta. Deu pra fazer só até 2012". - "Larga isso. Bora almoçar?" - "Bora!" Mais ou menos por aí surgiu a teoria de que o mundo acabará no dia 21 de dezembro de 2012. Essa mesma teoria diz que o mundo vai sofrer com muitos furacões, terremotos e outros desastres naturais, ocasionando o Fim dos Tempos. Não é verdade. Mas espalha, espalha...
O prazo de validade da Terra esgotou. Seus recursos estão esgotados. Não há como recuperá-la. A Terra não tem mais volta. Talvez se refaça em outros moldes para melhorar sua vida útil, mas assim, só estaríamos prolongando a sua agonia, com subsídios. O planeta está em liquidação. Já eliminamos milhões de outros planetas, alguns bem maiores que a Terra. Não passa um dia em que não explodimos uma estrela. Proponho o fechamento e não o fim!
O pessimista diz: - "Você aí, com essa cara alegre, nós podemos muito bem estar a poucas horas do Fim do Mundo". Saiu à rua com o otimista e, de fato, era o fim. Tudo ruía. Labaredas subiam de rachaduras pelo chão. As pessoas corriam sem rumo, em pânico, ou então rezavam. O pessimista exclamou: - "É o Apocalipse! Venham ver. A Terra está se abrindo em fendas. É o Fim dos Tempos!" Suas piores previsões tinham se confirmado. - "Por outro lado..." - começou o otimista. - "Desta vez não tem outro lado! É o fim mesmo." - gritou o pessimista apavorado. Não é que fosse simples. É que sempre via o outro lado da questão. Eis que uma chuva de meteoros se aproxima. - "O que é que você me diz agora?" - indagou o pessimista eufórico. Enquanto isso, o otimista observava atentamente os meteoros que se propagavam no céu. Até que finalmente tomou a decisão: - "Aposto no número 2!". O pessimista não conseguiu fazer o otimista se desesperar.
Quando o cometa Halley passou pela Terra da última vez, em 1986, alguns diziam que ele dava azar, que as coisas iam piorar depois da sua passagem. Como eram supersticiosos!
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