Os bons professores são aqueles que, além de explicar conteúdos, ensinam para a vida e fazem com que os seus ensinamentos ultrapassem as grades escolares. Eles pedem em silêncio em sala de aula, solicitam trabalhos complicados, elaboram provas difíceis, chamam atenção quando você está conversando durante as explicações... Por estes e outros motivos, estudantes acabam rejeitando os professores exigentes, especialmente na adolescência, quando os assuntos paralelos tornam-se mais importante do que qualquer outra coisa.
Cobranças em sala de aula têm bons motivos. O que dificilmente um aluno pensa é no porquê de tanta cobrança dos professores, o que mais tarde - talvez só depois de formado - ele entenderá: o regente de classe só quer o bem dos estudantes e por isto tanto esforço para que aprendam e aproveitem ao máximo o tempo dentro da sala de aula. A educação é "porta aberta" para os que querem crescer na vida.
Sendo exigente, o professor garante o processo de aprendizagem do aluno. Os jovens de hoje são dispersos com tantas informações e estudos da neurociência comprovaram que o cérebro se concentra apenas em determinada área por vez. Ou seja, não tem como prestar atenção em duas ou mais coisas ao mesmo tempo. Interagir em sala de aula é importante, mas na hora adequada.
"E O SALÁRIO, Ó!"
Neste 15 de outubro, Dia do Professor, docentes de todo o Brasil da rede estadual e municipal resolveram "comemorar" a data com protestos contra a atual política de desvalorização da categoria. Assunto que remete ao passado e merece destaque é a crítica ao grave problema da educação brasileira que é o salário dos professores. Ao encerrar o seu programa, o Professor Raimundo, interpretado pelo humorista Chico Anysio, enfatizava o baixo salário da classe com o bordão: "E o salário, ó!"
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