31 de julho de 2012

A crueldade do abandono de animais



As famílias gostam de ter o seu companheiro animal em casa, contudo ter um animal de estimação não traz só vantagens, exige tempo, gastos e também dedicação. Nas férias se verifica o maior número de abandono, justamente por não poderem levar seus animais. Em vez de procurarem alternativas como deixar hospedado em algum conhecido ou em um abrigo temporariamente, optam pela solução mais fácil: o abandono.

As instituições que acolhem os animais estão lotadas, não têm capacidade para ampliar as suas instalações, pois vivem de voluntariado que diminui cada vez mais. Além disso, cada vez mais há animais abandonados pelas ruas, grande maioria portadora de doenças derivadas da falta de tratamento, que padecem e encontram-se fracos judiados frente à situação que foram destinados. Não foi culpa desses animais, mas sim de um alguém sem coração que nunca poderá ser chamado de humano. Por que por meio dos atos de uma pessoa, podemos definir o que ela é e nunca será. 

Muitos hão de concordar comigo: se uma pessoa abandona um cão, ela é capaz de abandonar um ser da própria espécie. Ambos são seres vivos. E por outro lado, inequivocamente, muitos participam de correntes repugnantes nas redes sociais com fotos de animais mutilados, achando que só assim poderão "reprimir" esses atos. É preciso alertar a sociedade, acolher um animal e não esquecê-lo em altura alguma, dar-lhe muito carinho e as condições mínimas para que possa viver bem, longe de cativeiros, gaiolas ou correntes. Em casos assim, muitas pessoas levam seus animais à instituições e abrigos por tempo indeterminado e nunca mais voltam, ou simplesmente os abandonam.

MEMÓRIA

Ainda lembro que, quando criança, passei em frente à uma casa onde estavam vendendo filhotes de vira-lata por alguns trocados. Com um pouco de insistência levei o cãozinho para casa e coloquei o nome de Guto. Ele cresceu e hoje está bem velhinho, faltando alguns dentes devido à idade. Teve um tumor e, após a cirurgia, hoje está melhor. Outra vez, nas férias escolares, encontrei uma caixa com quatro filhotes de gato dentro: eram dois machos e duas fêmeas. As fêmeas foram doadas para uma instituição de proteção animal, um dos gatos machos foi adotado e o outro eu adotei. O gato amarelo se chama Alemão, embora não atenda pelo nome.

PARTICIPE

Você já presenciou alguma cena de abandono animal? Conte o que você fez para ajudar e o desfecho desta história. 

Um comentário:

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